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sábado, 1 de agosto de 2009

O medo da entrega em nossos relacionamentos

Se fomos frustrados ou profundamente feridos em nossa infância, nosso avanço em direção a um relacionamento amoroso maduro será inseguro, nosso empenho hesitante e nossa abertura para vida será contraída. Podemos nos apaixonar, porque o amor é nossa linha vital, mas a entrega será apenas temporária, uma renúncia momentânea do nosso ego.
Quando somos feridos em nossas primeiras relações com os nossos pais, erguemos um conjunto de defesas contra ser ferido novamente, cuja ameaça percebemos como risco de vida. Essas defesas não são apenas em sua mente consciente, pois se estivessem poderíamos renunciar a elas quando quiséssemos. Tendo vivido com elas desde a infância, elas se tornaram parte de sua personalidade, estruturadas na dinâmica energética do corpo. As defesas te encouraçam como um antigo cavalheiro para que a flexa do amor não pudesse penetrar em seu coração. Uma descrição mais adequada é dizer que o indivíduo vive em um mundo fechado, como um rei em seu castelo. Ele até pode se aventurar na vida, mas ele o faz como uma excursão, com sua guarda ao alcance de seu chamado. O rei acaba não tendo fé no amor de seu povo, pois suas vivências amargas ensinaram-lhe que a rejeição, o abandono ou até mesmo a traição é um perigo eminente. Como todos os seres humanos o rei tem necessidade de amor, mas também acredita que tem uma necessidade igual ou até maior de poder. Para um rei apaixonar-se é como cair do cavalo, caso isso aconteça, ele rapidamente volta a montar para reconquistar sua posição de poder. sendo assim, o ego considera-se um rei...
O medo de entregar ao amor decorre do conflito entre o ego e o coração. Amamos com o nosso coração, mas questionamos, duvidamos e controlamos com o nosso ego. Nosso coração pode dizer:"Entregue-se", mas nosso ego diz: "Tome cuidado, não se deixe levar, pois você poderá ficar submetido ao outro e será abandonado e ferido."
O coração como orgão do amor é também o orgão da satisfação. O ego é o orgão da sobrevivência. Mas quando o ego e a sobrevivência dominam nosso comportamento, a entrega verdadeira torna-se impossível. Ansiamos pelo contato de nossos espíritos voarem nas alturas, nossos corações baterem mais rápido e nossos pés dançarem, mas esse anseio não é realizado porque nossos espíritos acabam sendo anulados, nosssos corações trancados e nossos pés sem vida.
O amor suaviza a pessoa, mas ser suave é estar vulnerável. Se não nos suavizamos com a presença do amor nos tornamos duros e rígidos revestindo nosso corpo como se fosse uma armadura como aquela utilizada pelos cavalheiros antigos. Essa rigidez impede a pessoa de
chorar, de ceder a sua tristezae, portanto, de entregar-se ao amor.
Reflita e procure perceber aonde você coloca seu ego e o seu coração..
Qual é a qualidade da sua expressão afetiva ...
De que forma você tem investido no amor e no amor- próprio...
Está verdadeiramente aberto para amar ou aparentemente aberto para amar....

3 comentários:

  1. Rose parabéns pela iniciativa deste rico instrumento de comunicação que agora através de vc nasce,está bonito, sei que é um bom jardim, de boa terra e daqui nascerão belas flores, que os leitores colham e se nutram delas e deixem também algumas mudas,para fazer valer a troca e o crescimento mútuo.

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  2. Rose quem comentou ai acima foi eu Angela.
    Bjs

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  3. Olá Rose,
    Volto aqui p/ mais uma contribuição q achei rica
    Para quem está passando por momentos difíceis e ainda não consegue concatenar suas idéias sobre seu relacionamento conjugal.
    Aqui vai uma dica de filme muito interessante
    Chama-se: "A prova de fogo"
    Um filme q conta a vida de um casal em crise e q ñ conseguem ver uma solução a ñ ser o fim do casamento. O pai do rapaz então lhe dá uma tarefa q durará 40 dias. É nesses 40 dias q percorre o filme onde aprendemos a ver o q realmente acontece no relacionamento
    Bom Filme a todos
    Bjo a vc Rose
    Rosângela (RÔ)

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